Embrapa Informação Tecnológica elabora Plano de Ações Estratégicas 2012-2014

Foto:Selma Beltrão

Avaliar os compromissos (metas) estabelecidos até dezembro que estão vinculados ao alcance da missão da Unidade, mas também olhar para o futuro, tendo como horizonte os anos de 2013 e 2014. Com essa perspectiva, 40 empregados da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) - entre eles gerentes, supervisores e líderes de projetos - reuniram-se, dia 28, para discutir o Plano de Ações Estratégicas (PAES), que será negociado com a Diretoria Executiva da Embrapa no mês de julho.

Para o gerente-geral da Unidade, Fernando do Amaral Pereira, todas as metas apresentadas, ainda que não tenham sido consideradas prioritárias pelos participantes, são importantes e devem ser executadas. “Todos os nossos grandes desafios estão ligados aos Planos Diretor da Unidade (III PDU) e da Embrapa (PDE), mas temos que dialogar com a diretoria as prioridades que podem ser efetivadas”, salientou.

A promoção do planejamento estratégico, segundo o diretor de Transferência de Tecnologia, Waldyr Stumpf Junior, é um caminho para analisarmos os sinais da sociedade e nos reinventarmos para não nos acomodar; e destacou o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff, durante lançamento do Plano Safra 2012-2013, de criação de uma agência para reforçar o trabalho da assistência técnica e extensão rural no País e fazer a informação chegar aos agricultores com maior agilidade e de forma decodificada. E, segundo o diretor, a Embrapa Informação Tecnológica é uma “pedra de toque” nesse processo de organização e difusão da informação técnico-científica para os agricultores, “além de a Unidade ter uma capacidade fantástica de acompanhar os desafios impostos pela sociedade e pelas novas tecnologias de informação e comunicação”, elogiou Stumpf.

O encontro, realizado em uma chácara próxima a Brasília, fechou um ciclo de reuniões que teve início na primeira semana de junho. Inicialmente as três gerências adjuntas da Unidade promoveram reuniões com supervisores, e esses com os empregados de cada setor, com o objetivo de ajustar as metas de 2012, e levantar as metas para os próximos dois anos, sempre considerando o poder de inovação presente nas propostas e as condicionantes existentes em relação a recursos humanos, financeiros e materiais para o cumprimento desse planejamento.

Professores de escolas rurais participam de capacitação para mediadores de leitura

O projeto “Rede de potencialização das Minibibliotecas” promoveu capacitação para 36 professores no Distrito Federal

Foto: Selma Beltrão

   Professores do ensino fundamental, do bloco inicial de alfabetização (BIA), do curso de Educação para Jovens e Adultos (EJA) e para alunos com necessidades especiais das escolas que compõem o Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião (DF), participaram, dia 27 de junho, da capacitação de mediadores de leitura para o uso do acervo das Minibibliotecas. A ação faz parte do projeto “Rede de potencialização das Minibibliotecas”, coordenado pela Embrapa Informação Tecnológica e conta no Distrito Federal com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O curso reuniu 36 professores das três escolas do Núcleo Rural Nova Betânia, além dos diretores, responsáveis pelas bibliotecas e representantes do escritório da Extensão Rural da cidade de São Sebastião, DF.

“Com esse livro de receitas (Receitas saborosas com soja) eu posso trabalhar com os alunos em sala de aula tanto a importância de hábitos alimentares saudáveis como noções de matemática, de química, de português, de história e em outras disciplinas”, avaliou Carmem Lúcia Braga, professora de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Nova Betânia, durante a capacitação.
Esse e outros 119 títulos do acervo das Minibibliotecas, bem como os vídeos com reportagens do Dia de Campo na TV e os áudios do programa Prosa Rural, que compõem o acervo, foram objeto da dinâmica “Namorando com livros”, momento de contato e de identificação dos mediadores com as publicações, e que integra a capacitação.

A partir dessa e de outras dinâmicas, como a reflexão sobre que leitor sou eu? ou como utilizar o acervo na minha prática de trabalho, “identificamos propostas enriquecedoras para o bom uso do acervo e para melhoria da qualidade de vida tanto da comunidade escolar quanto para a comunidade local”, avalia a coordenadora do projeto, Selma Beltrão.

Série Educação Ambiental é lançada também em formato e-book

Projeto gráfico capas: Carlos Eduardo Felice Barbeiro

Ilustração das capas dos volumes 2, 5 e 7 da Série Educação Ambiental

Lançada em formato impresso e também em e-books, no dia 17 de junho, como parte das atividades da Embrapa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na “Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20”, a Série Educação Ambiental para o desenvolvimento sustentável, cuja apresentação é assinada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, descreve a viabilidade da educação ambiental corporativa e escolar em interação harmoniosa entre agentes de desenvolvimento do presente e do futuro, com sua própria experiência.

A obra é dirigida a escolas e a empresas cientes de seu papel na formação de uma sociedade sustentável, e está organizada em sete volumes complementares. Os volumes da Série Educação Ambiental para o desenvolvimento sustentável resultam da parceria entre a Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF) e a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e têm como editora técnica a pesquisadora Valéria Sucena Hammes. A Série impressa está disponível na Livraria Embrapa pelo endereço: www.embrapa.br/liv, e os e-books podem ser adquiridos pelo site www.livrariasaraiva.com.br.

Cartilha divulga práticas sustentáveis adotadas por agricultores familiares indígenas no sertão nordestino

Projeto gráfico capas: Leandro Fazio

O uso da manipueira na agricultura agroecológica, cartilha editada em parceria pela Embrapa Informação Tecnológica e a Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), traz informações sobre o aproveitamento de um resíduo gerado pelo processamento da mandioca para a produção de farinha, a manipueira, que contém altas concentrações de ácido cianídrico e é uma substância venenosa, na composição tanto de adubos naturais quanto de bioinseticidas.

A publicação é fruto do diálogo entre pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros e agricultores familiares indígenas do território do Alto Sertão alagoano que relataram, em conversas com os pesquisadores, como costumam fazer o aproveitamento da manipueira para a adubação e o controle de pragas. A cartilha está disponível na Livraria Embrapa.

O Comitê Local de Gestão Ambiental (CLGA) da Embrapa Informação Tecnológica iniciou em junho campanha, em parceria com o Setor Gráfico da Unidade, para aproveitamento das sobras de papéis. Todas as sobras serão reaproveitadas como papel rascunho para distribuição aos setores da Unidade, e para os empregados que solicitarem diretamente à supervisão da gráfica.