Foto:Joseani Antunes
Estimular
o contato com o acervo das Minibibliotecas e o interesse pela leitura
como forma de aproximar e de nivelar extensionistas, educadores e lideranças
de comunidades rurais para atuarem como mediadores de leitura e de práticas
agrícolas que promovam o desenvolvimento rural sustentável.
Esses são os objetivos das ações de capacitação
que a coordenação das Minibibliotecas iniciou neste mês
de junho em conjunto com os parceiros do Distrito Federal.
As atividades de capacitação estão previstas para
todo o País e fazem parte do projeto Rede de potencialização
das Minibibliotecas, executado no âmbito do Macroprograma 4 (Transferência
de Tecnologia e Comunicação) pela Embrapa Informação
Tecnológica. “É sempre possível encontrar soluções
criativas para aproximar jovens e adultos do mundo dos livros, de forma
a fazer com que eles se identifiquem e estabeleçam um paralelo
entre sua realidade e o conteúdo lido”, comenta a pedagoga
Marluce Araújo, uma das responsáveis pelas ações
de capacitações.
Vinte economistas domésticas da Emater-DF participaram, no dia
1º de junho, da oficina de capacitação e, no final
deste mês, educadores e agricultores de comunidades vizinhas às
escolas do Núcleo Rural Nova Betânia, na cidade de São
Sebastião (DF), também vão ter a oportunidade
de conhecer de perto os livros, as cartilhas, os vídeos do Dia
de Campo na TV e os programas de rádio do Prosa Rural, que compõem
o acervo das Minibibliotecas e, a partir de suas experiências, avaliarem
que atividades lúdicas e pedagógicas ou projetos de extensão
com a comunidade local poderão ser promovidos para melhorar a produção
agrícola, os hábitos alimentares e a qualidade de vida local.
Em 2010, a Embrapa, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), encaminhou kits de Minibibliotecas para os escritórios
de extensão rural de todo o País e, segundo a gerente de
Metodologia e Comunicação da Emater-DF, Rubstain Ferreira
Ramos de Andrade, o acervo tem contribuído para auxiliar o trabalho
dos extensionistas com os agricultores familiares e, principalmente, para
promover projetos especiais, como o que está em curso no Núcleo
Rural Jardim (na divisa entre o Distrito Federal e Goiás). Nesse
projeto crianças de até 11 anos frequentam semanalmente
o escritório local da Emater para cuidarem dos canteiros de hortas
que adotaram, e participarem de “tardes de leitura”, como
conta a extensionista Maria do Carmo dos Santos Bareon.
Expansão das Minibibliotecas - A cada ano, a Embrapa
Informação Tecnológica leva o acervo das Minibibliotecas
a um maior número de escolas e comunidades rurais, assentamentos
da Reforma Agrária e organizações que trabalham com
agricultores familiares.
Em Passo Fundo (RS), com o apoio da Embrapa Trigo, as Minibibliotecas
chegaram a escolas que atendem dez assentamentos da região, e ao
Instituto Educar, que forma jovens agricultores em técnicas agroecológicas.
Para fomentar o conhecimento entre professores e estudantes, a Embrapa
Suínos e Aves (Concórdia, SC), levou o acervo para o Centro
de Referência em Desenvolvimento Sustentável (CRDS) de Piratuba
(SC); e a Embrapa Clima Temperado iniciou o projeto “semeando leitura
com as Minibibliotecas” com escolas dos assentamentos Segredo Farroupilha
(Encruzilhada do Sul, RS) e Renascer (Canguçu, RS).
Na região Nordeste, alunos do curso por alternância da Escola
Tina Carvalho (Entre Rios, BA), onde a Embrapa Mandioca e Fruticultura
mantém parceria para a avaliação de variedades de
mandioca e de abacaxis ornamentais, pretendem associar os conhecimentos
práticos com os teóricos apresentados no acervo. De acordo
com a diretora da escola, Rosely Machado, as Minibibliotecas vão
contribuir para que os alunos, além de aprenderem na escola, levem
para seus pais, que são agricultores familiares, as práticas
agrícolas que podem colaborar com o desenvolvimento social da região.
Outras Unidades da Embrapa, como Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE), Solos
(Rio de Janeiro, RJ), Soja (Londrina, PR), Cocais (São Luís,
MA) e parceiros como a Universidade de Brasília (UnB) e União
Nacional das Escolas Família Agrícolas (Unefab) também
participam dessas ações.
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Foto:
Walter R. Oliveira

Informações
sobre todas as etapas de produção, desde as principais cultivares
disponíveis para plantio no Brasil, passando pelos tratos culturais
no campo e chegando ao processamento para que o alimento chegue à
mesa do consumidor com ótima qualidade. Essas e muitas outras informações
estão disponíveis na Árvore
do Conhecimento (AC) Cebola e na Árvore
do Conhecimento (AC) Batata, publicadas recentemente na Agência
de Informação Embrapa (AIE).
As novas árvores resultam da parceria entre a Embrapa Informação
Tecnológica, a Embrapa Hortaliças (Gama, DF) e a Embrapa
Informática Agropecuária (Campinas, SP) e, com os novos
lançamentos, a Agência de Informação Embrapa
oferece aos usuários 22 árvores sobre cultivos, três
sobre criações e mais oito temáticas.
AC Cebola
Uma das hortaliças mais importantes e de mais ampla difusão
no mundo, a cebola (Allium cepa L.) começou a ser cultivada
no Brasil com a colonização portuguesa. Atualmente, caracteriza-se
como exploração típica de pequenos produtores que,
em grande parte, têm nessa cultura sua única fonte de renda.
O processamento da hortaliça, com o oferecimento de cebolas em
conserva, por exemplo, apresenta-se como uma alternativa para agregação
de valor ao produto com consequente aumento do preço de venda.
E conforme destaca o editor técnico da AC Cebola, Valter
Oliveira, pesquisador da Embrapa Hortaliças, “produtos processados
de boa qualidade requerem matéria-prima de boa qualidade que, por
sua vez, depende da cultivar e do manejo da cultura em todas as suas etapas,
incluindo escolha de local e época de plantio adequadas, nutrição
mineral, manejo fitossanitário, manejo de água e solo, colheita
e pós-colheita adequados”.
Outras possibilidades de processamento são a produção
de pastas, óleos e cebolas desidratadas. Mais simples de ser adotado,
o processamento mínimo é uma prática recomendada
aos produtores, pois permite a redução de desperdícios,
o aproveitamento de cebolas mesmo quando estão fora do padrão
de consumo in natura, além do oferecimento de um produto saudável
e prático ao consumidor.
AC Batata
Nativa da América do Sul, e consumida por populações
nativas em tempos que remontam a mais de 8.000 anos, a batata (Solanum
tuberosum L.) foi introduzida na Europa por volta de 1570, e, por
volta de 1620, foi levada para a América do Norte, onde se tornou
popular. Atualmente, é um dos principais alimentos da humanidade,
sendo cultivada em mais de 125 países e consumida por mais de um
bilhão de pessoas.
A batata ocupa a terceira posição entre as principais culturas
produzidas mundialmente, e é superada apenas pelo trigo e pelo
arroz quando se trata de alimento. O Brasil é responsável
por cerca de 3,5 milhões de toneladas por ano, sendo as regiões
Sudeste (São Paulo e Minas Gerais) e Sul (Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul) as mais destacadas, e o estado de Minas
Gerais é o principal produtor brasileiro. A Embrapa e outras instituições
nacionais possuem programas de melhoramento visando o desenvolvimento
de cultivares adaptadas às nossas condições ambientais.
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Foto:
Divulgação

Lançado
no dia 17 de junho, no Rio de Janeiro, o livro Orquídeas de
Roraima, editado em parceria pela Embrapa Informação
Tecnológica (Brasília, DF) e a Embrapa Roraima (Boa Vista,
RR). Registro único de espécies encontradas em uma das regiões
mais distantes e pouco conhecidas do Brasil – o extremo norte –,
o livro traz informações taxonômicas e ecológicas
sobre essa flor tropical de considerável interesse econômico.
Obra de interesse para estudiosos da flora, orquidófilos e artistas
que podem se sentir inspirados pela riqueza ilustrativa das fotos e pela
descrição detalhada de cada espécie, o livro mostra
parte da imensa variedade de orquídeas encontradas nos diferentes
ambientes de Roraima, estado situado na denominada Amazônia Setentrional
que apresenta grande variedade de ambientes, todos com presença
de espécies de orquídeas.
Orquídeas de Roraima está disponível para
venda na Livraria Embrapa e pode
ser adquirido por R$ 100,00, bastando, para isso, que o interessado acesse
diretamente a página eletrônica www.embrapa.br/liv, ligue
para +55 (61) 3448-4236, ou contate o serviço de atendimento online
pelo e-mail vendas@sct.embrapa.br.
As novidades editoriais também podem ser acompanhadas pelo perfil
da Livraria Embrapa no Twitter:
www.twitter.com/livrariaembrapa. |
Foto:
Divulgação

Estoques
de carbono e emissões de gases de efeito estufa na agropecuária
brasileira, obra editada em parceria pela Embrapa Informação
Tecnológica (Brasília, DF) e a Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna,
SP), está entre as publicações lançadas no
Rio de Janeiro, dentro da programação da Embrapa na Rio
+ 20.
A publicação é fruto de um trabalho integrado da
rede de pesquisa Agrogases – Dinâmica de Carbono e Gases de
Efeito Estufa em Sistemas de Produção Agropecuária,
Florestal e Agroflorestal Brasileiros, estruturada pela Embrapa em 2003,
sob a coordenação da Embrapa Meio Ambiente.
O objetivo dessa rede foi o de determinar estoques de carbono em solo
e vegetação, bem como quantificar fluxos de gases de efeito
estufa (GEEs) em diferentes sistemas agropecuários do País.
A publicação apresenta a contribuição da Embrapa
e de instituições parceiras ao avanço de conhecimento
sobre emissões de GEEs no setor agrícola brasileiro.
Estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa na
agropecuária brasileira está disponível para
venda na Livraria Embrapa e pode
ser adquirido por R$ 33,00, bastando, para isso, que o interessado acesse
diretamente a página eletrônica www.embrapa.br/liv,
ligue para +55 (61) 3448-4236, ou contate o serviço de atendimento
online pelo e-mail vendas@sct.embrapa.br.
As novidades editoriais também podem ser acompanhadas pelo perfil
da Livraria Embrapa no Twitter: www.twitter.com/livrariaembrapa.
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A
Embrapa na Conferência Rio +20
Mostrar
que a agropecuária pode ser sustentável. Essa é a
tônica da participação da Embrapa durante a Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
– Rio+ 20, que acontece de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.
A Empresa estará presente no Pavilhão Brasil, instalado
no Parque dos Atletas, que será dedicado a exposições
governamentais e intergovernamentais; no Riocentro, nas sessões
plenárias e negociações oficiais da Conferência;
e no Pier Mauá, onde serão feitas as apresentações
sobre inovação, tecnologias sustentáveis e programas
de sustentabilidade.
Além da participação nos locais da Conferência,
a Embrapa promoverá palestras, reuniões, debates, lançamentos
de tecnologias e publicações em suas Unidades localizadas
no Rio de Janeiro (RJ): Embrapa Solos e Embrapa Agrobiologia.
No dia 17, por exemplo, houve uma extensa programação na
Sede da Embrapa Solos, localizada no Jardim Botânico, com a abertura
da Exposição "Tecnologias, Serviços e Produtos
Sustentáveis"; lançamento de 22 publicações
impressas e 9 e-books; debate sobre educação ambiental e
a Reunião do Grupo de Biodiversidade do Solo. De 17 a 22, crianças
e jovens terão a oportunidade de conhecer a relação
entre ciência agropecuária e meio ambiente, nas atividades
promovidas pelo site Contando Ciência na Web e pelo projeto
Embrapa&Escola.
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